deveria continuar os dez motivos diários mas hoje a situation #2 tá foda demais... =[
culpa talvez dessa perspectiva maravilhosa oferecida aos [oh!] turismólogos nesse país com uma política tão elaborada quanto para esses pseudo-profissionais
talvez amanhã os animos sejam re-animados [desculpem a cacofonia] e mais um motivo estará por aqui
por enquanto, aproveito para avisar que meu iPod black ainda está a venda: 30 giga. Preço de mercado: 1.799,00. Vendo por 1.000,00 a vista ou em 2x de 600,00
quarta-feira, junho 20, 2007
terça-feira, junho 19, 2007
situation # 1
Lembram quando a mídia televisonada ou impressa dizia que TURISMO É A PROFISSÃO DO FUTURO? Não? Eu lembro... aconteceu em meados da década de 90, muito provavelmente decorrente da criação do PNMT [programa nacional da municipalização do turismo], que pode ser considerado o bisavô do plano nacional de turismo.
Esse tal PNMT objetivava a sensibilização junto ao poder público municipal para que esses, em ações locais fizessem despertar o "virus encubado" do turismo.
O que se teve a partir daí foi uma percepção tremenda da atividade. Sabe aquela amiga da primeira dama da gestão 82-86 que, por uma "sorte tremenda" passou naquele concurso público e foi, de chefe de ação social a diretora de saúde do teu município? Então ela foi engajada no PNMT e sentia-se praticamente uma bacharel em turismo [coisa que, naquela época ninguém imaginava que turismo poderia dar o status de bacharel] sedenta por mudanças e inovações no seu MPT [carinhosamente classificado como município com potencial turístico. Falando nisso, abre aspas, naquela época o município engajado era ou MPT ou MT - município turístico - vai entender, fecha aspas]
Ainda nesse contexto, o país passava pela "realização", com a entrada da moeda estável [e dolarizada, diga-se de passagem] dando a REAL impressão de estabilidade financeira nas milhões de casas com seus televisores ligados na novela das 7.
[Gostaria aqui de abrir colchetes e comentar a ironia do nome de nossa moeda. Pensando bem, deixo para um novo texto... !]
Como a "estabilidade" deu condições momentâneas de melhoria nas casas com as Tevês ligadas, faculdades começaram a pi-po-car no país. E, dentre os cursos ofertados advinha qual estava na moda? Bingo!
Chegou ao absurdo de, no ano de 1998, a oferta ter um crescimento de mais de 500% só no estado do Paraná! Lembro bem que, quando entrei na classe universitária brasileira, apenas 4 instituições de ensino ofertavam a modalidade: UFPR, Unioeste, UTP e UEPG. No final do mesmo ano? Mais de 20!
Mas, de volta ao futuro [ou pelo menos a profissão do...] esqueceram de comentar que turismo gera oportunidades para copeiras, recepcionistas de hotel, o tio do hot dog, já que investidores [leia-se: economistas, administradores, engenheiros, arquitetos... viram em regiões estratégicas do país [Nordesteeee / Bahiaaaa] um grande caça níquel [já que, "sem inflação" as pessoas tinham mais tempo para parcelar o custo do lazer], abrindo então hotéis, restaurantes, bares e consequentemente postos de trabalho em serviços gerais¹...
Falando ainda nas copeiras e recepcionistas, gostaria de salientar a importância desses profissionais [saliento também que não existe nenhum porcento de ironia nessa afirmação] para o bom funcionamento do trade.
Mas saliento também que o futuro tornou-se presente para eles e nao para os [oh!] TURISMÓLOGOS. Por que esses sim, estão a ver navios e, talvez por isso consigam entender a famosa frase de Renato Russo: é preciso ama-aar as pessoas como se não houvesse o amanhã; por que se você para-aar pra pensar, NA VERDADE NÃO HÁ-aa. Ou então, deixam de ver navios para trabalhar neles! Dizem que dá uma grana...
É mais ou menos assim que entendo o futuro do [again: oh!] TURISMÓLOGO, aquele da profissão do futuro... pois quando esse [o futuro, of course!] chega, ele transforma-se em presente, que nesse caso so pode ser de grego!
¹ Juro por Deus que, ao revisar esse texto, estava assistindo Jornal Hoje. A primeira reportagem foi: "pesquisa confirma que sobraram postos de trabalho no Brasil em 2006. O primeiro exemplo? Turismo! Onde? Bahia! Necessidades? copeira, recepcionista... eu juro! Assim como jurei, no dia da minha colação de grau que, como Bacharel em Turismo zelaria pela paz dos povos... só faltou a oportunidade de atuar como tal!
Esse tal PNMT objetivava a sensibilização junto ao poder público municipal para que esses, em ações locais fizessem despertar o "virus encubado" do turismo.
O que se teve a partir daí foi uma percepção tremenda da atividade. Sabe aquela amiga da primeira dama da gestão 82-86 que, por uma "sorte tremenda" passou naquele concurso público e foi, de chefe de ação social a diretora de saúde do teu município? Então ela foi engajada no PNMT e sentia-se praticamente uma bacharel em turismo [coisa que, naquela época ninguém imaginava que turismo poderia dar o status de bacharel] sedenta por mudanças e inovações no seu MPT [carinhosamente classificado como município com potencial turístico. Falando nisso, abre aspas, naquela época o município engajado era ou MPT ou MT - município turístico - vai entender, fecha aspas]
Ainda nesse contexto, o país passava pela "realização", com a entrada da moeda estável [e dolarizada, diga-se de passagem] dando a REAL impressão de estabilidade financeira nas milhões de casas com seus televisores ligados na novela das 7.
[Gostaria aqui de abrir colchetes e comentar a ironia do nome de nossa moeda. Pensando bem, deixo para um novo texto... !]
Como a "estabilidade" deu condições momentâneas de melhoria nas casas com as Tevês ligadas, faculdades começaram a pi-po-car no país. E, dentre os cursos ofertados advinha qual estava na moda? Bingo!
Chegou ao absurdo de, no ano de 1998, a oferta ter um crescimento de mais de 500% só no estado do Paraná! Lembro bem que, quando entrei na classe universitária brasileira, apenas 4 instituições de ensino ofertavam a modalidade: UFPR, Unioeste, UTP e UEPG. No final do mesmo ano? Mais de 20!
Mas, de volta ao futuro [ou pelo menos a profissão do...] esqueceram de comentar que turismo gera oportunidades para copeiras, recepcionistas de hotel, o tio do hot dog, já que investidores [leia-se: economistas, administradores, engenheiros, arquitetos... viram em regiões estratégicas do país [Nordesteeee / Bahiaaaa] um grande caça níquel [já que, "sem inflação" as pessoas tinham mais tempo para parcelar o custo do lazer], abrindo então hotéis, restaurantes, bares e consequentemente postos de trabalho em serviços gerais¹...
Falando ainda nas copeiras e recepcionistas, gostaria de salientar a importância desses profissionais [saliento também que não existe nenhum porcento de ironia nessa afirmação] para o bom funcionamento do trade.
Mas saliento também que o futuro tornou-se presente para eles e nao para os [oh!] TURISMÓLOGOS. Por que esses sim, estão a ver navios e, talvez por isso consigam entender a famosa frase de Renato Russo: é preciso ama-aar as pessoas como se não houvesse o amanhã; por que se você para-aar pra pensar, NA VERDADE NÃO HÁ-aa. Ou então, deixam de ver navios para trabalhar neles! Dizem que dá uma grana...
É mais ou menos assim que entendo o futuro do [again: oh!] TURISMÓLOGO, aquele da profissão do futuro... pois quando esse [o futuro, of course!] chega, ele transforma-se em presente, que nesse caso so pode ser de grego!
¹ Juro por Deus que, ao revisar esse texto, estava assistindo Jornal Hoje. A primeira reportagem foi: "pesquisa confirma que sobraram postos de trabalho no Brasil em 2006. O primeiro exemplo? Turismo! Onde? Bahia! Necessidades? copeira, recepcionista... eu juro! Assim como jurei, no dia da minha colação de grau que, como Bacharel em Turismo zelaria pela paz dos povos... só faltou a oportunidade de atuar como tal!
continua...
segunda-feira, junho 18, 2007
Recuperando a esperança
Eu sempre quis ter um site pessoal... mas não como o /ricardo0129 tampouco esse "blerght", pra ser sincero... se fosse pra ter um blog quera que fosse no minimo igual ao da minha amiga Estela [www.sushicomguarana.blogspot.com], como um informe público, uma utilidade.
Ainda usando o exemplo da "Estelitas", pensava... ah! a guria eh comunicóloga, tem o dom e bla, bla, bla... por isso consegue, com poucas palavras, dar o "tchan" na página dela. Pra qu´eu possa fazer algo igual, preciso ter tempo pra pensar, pensar e de repente produzir algo legal!
Pois bem, na atual circunstância, tempo é o que eu mais tenho e digo... se realmente fosse dinheiro eu estaria podre de rico e certamente não escreveria humildes frases na esperança de um dia ser lido por algumas várias pessoas.
Por outro lado, o status de desempregado me deixou extremamente apavorado. Pra quem ainda não sabe, hoje faz exatamente 37 dias que cheguei ao Brasil e cento-e-poucos-dias que comecei a intensificar o meu networking sem sucesso algum.
Com isso, me restaram algumas opções:
a) aceitar o status de desempregado
b) reclamar, reclamar e reclamar da situação para amigos e conhecidos no msn
c) inventar alguma coisa pra encher a cabeça e, consequentemente me sentir útil
Aceitar essa situação é impossível! Reclamar no msn me fez perceber que as pessoas on line que antes tinham o costume de mandar o famoso " i daeee..." pararam de me procurar, me restando então a invenção e criatividade que, modéstia a parte tenho como parte da minha massa cinzenta.
Claro que, ao escolher a opção "c", a realidade [desemprego, pra quem já esqueceu desse detalhe] não mudou... continua sendo ácida, como diria o gênio criador do kibeloco[www.kibeloco.com.br], o que me fez [e ainda faz] pensar e rever escolhas feitas na ainda época de adolescente.
Inevitavelmente, formação e vestibular são os fantasmas que enchem minha cabeça enquanto não estou fazendo nada [traduzindo: até esse momento, SEMPRE]. E, subitamente comecei a escrever, escrever, escrever... e gostei do resultado!
Gostei tanto que acredito que essa baboseira de postar fotos de tudo que já fiz poderá tornar-se extramanente interessante a partir do momento que conseguir dar dicas e peculiaridades dos lugares onde já estive. [leia-se: dar o mesmo "tchan" que a Estela dá nos textos-frase dela]
Entonces... vamos escrever! Até pensei em criar um novo blog, deixando esse "blerght" de lado... mas a preguiça foi maior! [Tá, eu sei! Sinceridade nem sempre é bom, mas enfim...]
Como já sofri do mal do plágio [e aí agradeço a Graziela - nem sei se ela lerá isso - que me defendeu quando percebeu que uma criação minha foi apresentada como feita em "quatro mãos" num dia de outono do ano de 2001] publicarei, em doses diárias, os 10 motivos que me fazem hoje, me arrepender da escolha feita no final de 1997!
Eis parte do primeiro resultado: [espero que goste(m)!]
E tudo começou quando...
dia desses, ao chegar num hotel, me deram uma ficha da EMBRATUR para "analisar" o fluxo e perfil de turistas, sabe?No campo "profissão" eu fiquei em dúvida... não sabia se colocava turismólogo ou bacharel em turismo.
Coloquei DESEMPREGADO. A partir daí, caí numa reflexão profunda sobre a minha "profissão" que eu prefiro chamar apenas de... formação quase-acadêmica.
Sim, eu um dia acreditei ser um TURISMÓLOGO. Mas não acredito mais. Quem me conheceu deve estar perguntando o porquê dessa mudança. Poderia dar milhões de motivos, mas 10 são suficientes.
Ainda usando o exemplo da "Estelitas", pensava... ah! a guria eh comunicóloga, tem o dom e bla, bla, bla... por isso consegue, com poucas palavras, dar o "tchan" na página dela. Pra qu´eu possa fazer algo igual, preciso ter tempo pra pensar, pensar e de repente produzir algo legal!
Pois bem, na atual circunstância, tempo é o que eu mais tenho e digo... se realmente fosse dinheiro eu estaria podre de rico e certamente não escreveria humildes frases na esperança de um dia ser lido por algumas várias pessoas.
Por outro lado, o status de desempregado me deixou extremamente apavorado. Pra quem ainda não sabe, hoje faz exatamente 37 dias que cheguei ao Brasil e cento-e-poucos-dias que comecei a intensificar o meu networking sem sucesso algum.
Com isso, me restaram algumas opções:
a) aceitar o status de desempregado
b) reclamar, reclamar e reclamar da situação para amigos e conhecidos no msn
c) inventar alguma coisa pra encher a cabeça e, consequentemente me sentir útil
Aceitar essa situação é impossível! Reclamar no msn me fez perceber que as pessoas on line que antes tinham o costume de mandar o famoso " i daeee..." pararam de me procurar, me restando então a invenção e criatividade que, modéstia a parte tenho como parte da minha massa cinzenta.
Claro que, ao escolher a opção "c", a realidade [desemprego, pra quem já esqueceu desse detalhe] não mudou... continua sendo ácida, como diria o gênio criador do kibeloco[www.kibeloco.com.br], o que me fez [e ainda faz] pensar e rever escolhas feitas na ainda época de adolescente.
Inevitavelmente, formação e vestibular são os fantasmas que enchem minha cabeça enquanto não estou fazendo nada [traduzindo: até esse momento, SEMPRE]. E, subitamente comecei a escrever, escrever, escrever... e gostei do resultado!
Gostei tanto que acredito que essa baboseira de postar fotos de tudo que já fiz poderá tornar-se extramanente interessante a partir do momento que conseguir dar dicas e peculiaridades dos lugares onde já estive. [leia-se: dar o mesmo "tchan" que a Estela dá nos textos-frase dela]
Entonces... vamos escrever! Até pensei em criar um novo blog, deixando esse "blerght" de lado... mas a preguiça foi maior! [Tá, eu sei! Sinceridade nem sempre é bom, mas enfim...]
Como já sofri do mal do plágio [e aí agradeço a Graziela - nem sei se ela lerá isso - que me defendeu quando percebeu que uma criação minha foi apresentada como feita em "quatro mãos" num dia de outono do ano de 2001] publicarei, em doses diárias, os 10 motivos que me fazem hoje, me arrepender da escolha feita no final de 1997!
Eis parte do primeiro resultado: [espero que goste(m)!]
E tudo começou quando...
dia desses, ao chegar num hotel, me deram uma ficha da EMBRATUR para "analisar" o fluxo e perfil de turistas, sabe?No campo "profissão" eu fiquei em dúvida... não sabia se colocava turismólogo ou bacharel em turismo.
Coloquei DESEMPREGADO. A partir daí, caí numa reflexão profunda sobre a minha "profissão" que eu prefiro chamar apenas de... formação quase-acadêmica.
Sim, eu um dia acreditei ser um TURISMÓLOGO. Mas não acredito mais. Quem me conheceu deve estar perguntando o porquê dessa mudança. Poderia dar milhões de motivos, mas 10 são suficientes.
continua...
segunda-feira, junho 04, 2007
Re-recuperando o espaço
Depois de alguns milhões de dias, relembro a existência desse personal web site. Ao ver/ler os posts feitos até então, percebo que a existência desse site é um ótimo exercício´para relembrar as viagens feitas até entao!
O problema é: por onde começar! Já nem sei quais destinos surgiram depois do último post! Será que eu já tinha passado pela maravilhosa experiência de 18 horas dentro do Crucero del Norte pra BsAs??
E NYC, o que é aquela cidade hein? E a Jamaica... ah! a Jamaica!
Putz... ainda tem Key West, Bahia Honda... o girozinho pela Europa no final de 2005... Barcelona, Dublin, Amsterdam [sempre!]
wow... algumas historinhas pra contar... prometo que vejo a data do último post e atualizo em ordem cronológica!
be young.befree.beready!
in da radio: chimarruts [pq reggae tem que ser regional!]
O problema é: por onde começar! Já nem sei quais destinos surgiram depois do último post! Será que eu já tinha passado pela maravilhosa experiência de 18 horas dentro do Crucero del Norte pra BsAs??
E NYC, o que é aquela cidade hein? E a Jamaica... ah! a Jamaica!
Putz... ainda tem Key West, Bahia Honda... o girozinho pela Europa no final de 2005... Barcelona, Dublin, Amsterdam [sempre!]
wow... algumas historinhas pra contar... prometo que vejo a data do último post e atualizo em ordem cronológica!
be young.befree.beready!
in da radio: chimarruts [pq reggae tem que ser regional!]
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